vendidos??

alguém de direito me esclareça uma coisa, pergunto, a marcha da indignação que resultou num aglomerado de 100.000, teve como condição exclusiva a uniformização da avaliação de desempenho? então e o estatuto da carreira docente? e a divisão dos professores em duas categorias? e o respeito pelas decisões e sentenças dos tribunais designadamente pela extensão de efeitos já transitadas em julgado? e o procedimento decorrente do novo regime de gestão? e as normas que garantam no mínimo de 9 horas de componente individual? e a legislação sobre a educação especial, pondo em causa os princípios da escola inclusiva? e os encerramentos das escolas do 1º ciclo, sem alternativas de qualidade e sem o acordo das comunidades? e os prolongamentos de horário sem garantia de coordenação e qualidade? a meu ver estas razões são suficientes para um não no acordo, “reforçam apenas a importância da unidade e da acção, mas não dispensam o reforço de luta pela obtenção da dignificação da profissão e a valorização da escola pública”. por isso, não quero acreditar que alguém nos tenha vendido por trinta dinheiros e supostamente são aqueles que nos deveriam defender.