há um maluco que anda à porrada com a mãe e funda um reino. depois, um doido desenterra a amada putrefacta e coroa-a rainha. não contente, senta-a no trono e obriga toda a gente a beijar-lhe o anel no dedo nauseabundo, apodrecido... tempos mais tarde, uns quantos loucos metem-se numas cascas e zarparam mar adentro, sem sequer saberem o que procuravam. qual ouro, qual fé?! o que os movia era zoinice.o poeta-mor da pátria veio a ser um tal zaragateiro, um gigolô com a mania dos duelos que pela espada perdeu um olho. o maior feito do homem foi quase morrer afogado para salvar uns papéis.vá-se lá saber porquê, a doidice, esse atributo único dos portugueses, convenceu-os de que tinham um império. mas por pouco tempo. um desvairado rapazolas, um tal d. sebastião (que nem copular sabia... ou podia), preconiza um sintomático ataque suicida ao norte de áfrica. o doidivanas, que fez orelhas moucas às sábias advertências dos reis de espanha, ainda arrastou para a desgraça meia dúzia de parvos estrangeiros.mas a mania do império continuou e chegou até um tal salazar. este, azoratado de todo, queria defender a ilusão com um exército de fábula. sozinho contra o mundo com uma tropa de farrapos e ninguém lhe tirava a cadeira... outro exemplo de delírio intelectual é o próprio f. pessoa. um doido varrido, mas não daqueles que se acham napoleão. mais refinado, inventou heterónimos com obra própria, que se correspondiam entre si e que se levavam a sério. não é de manicómio? por estas razões há que desconfiar deste país...
terça-feira, 1 de abril de 2008
história cá da terra
há um maluco que anda à porrada com a mãe e funda um reino. depois, um doido desenterra a amada putrefacta e coroa-a rainha. não contente, senta-a no trono e obriga toda a gente a beijar-lhe o anel no dedo nauseabundo, apodrecido... tempos mais tarde, uns quantos loucos metem-se numas cascas e zarparam mar adentro, sem sequer saberem o que procuravam. qual ouro, qual fé?! o que os movia era zoinice.o poeta-mor da pátria veio a ser um tal zaragateiro, um gigolô com a mania dos duelos que pela espada perdeu um olho. o maior feito do homem foi quase morrer afogado para salvar uns papéis.vá-se lá saber porquê, a doidice, esse atributo único dos portugueses, convenceu-os de que tinham um império. mas por pouco tempo. um desvairado rapazolas, um tal d. sebastião (que nem copular sabia... ou podia), preconiza um sintomático ataque suicida ao norte de áfrica. o doidivanas, que fez orelhas moucas às sábias advertências dos reis de espanha, ainda arrastou para a desgraça meia dúzia de parvos estrangeiros.mas a mania do império continuou e chegou até um tal salazar. este, azoratado de todo, queria defender a ilusão com um exército de fábula. sozinho contra o mundo com uma tropa de farrapos e ninguém lhe tirava a cadeira... outro exemplo de delírio intelectual é o próprio f. pessoa. um doido varrido, mas não daqueles que se acham napoleão. mais refinado, inventou heterónimos com obra própria, que se correspondiam entre si e que se levavam a sério. não é de manicómio? por estas razões há que desconfiar deste país...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)

Sem comentários:
Enviar um comentário