esta é a sua história.professores, um quadro de zona pedagógica, o outro do quadro de escola e professor titular, leccionavam numa escola pública da região da p… que pariu. indignados com o decreto regulamentar 2/2008, com alteração do estatuto da carreira de docentes e com o estatuto do aluno, permaneciam expectantes com as medidas apresentadas pelo ministério da educação.
certa noite, depois de se irem deitar, hansel escutou a ministra dizer ao secretário de estado “leva-se o 2/2008 para as escolas e deixasse lá, esperando que sejam as escolas a implementar os instrumentos de registo, que cada um defina o seu”. o incoerente secretário de estado, ficou muito apavorado, sem saber o que fazer mas no dia seguinte resolveu fazer o que a ministra tinha aconselhado. foi reunir com todos os conselhos executivos e apresentou a proposta, contudo hansel que sabia qual era a intenção, foi protestando pelas divergências e levou o tema para debate.
novamente nas escolas, o secretário forçou a implementarem o decreto com a intenção de recolher informações sobre quem pretendia desrespeitar as ordens superiores e quando acaba-se recolhia os instrumentos de registo.
ao verificarem tamanha impotência, os conselhos executivos reuniram com os restantes colegas e prepararam algumas acções de protesto, mas como a ministra não abdicava da implementação deste desconcertante decreto, tentaram mobilizar tantos quantos possível para um protesto marcante “marcha de indignação”. mesmo assim verificaram que a ministra tinha intenção de travar as medidas de luta, contudo as suas tentativas foram dissimuladas e após algumas reuniões definiram o memorando de entendimento.
após um debate nacional sobre a escola pública (dia D), os dois não resistiram e apoiaram o memorando de entendimento, sobre a esperança encontrarem novas portas negociais nas matérias determinantes para o funcionamento e valorização da escola.
quando ouviram uma voz:
- a esmagadora maioria dos professores aprovaram o memorando.
no ano lectivo seguinte, apareceu uma velhinha, que os obrigou a aceitar.
a velhinha era a ministra, que prendeu hansel num quarto e gretel passou a ser sua criada. Tinha de lhe fazer todo o serviço e avaliar bem o hansel, pois a ministra queria suspende-lo, por isso todos os dias pedia os objectos de registo para verificar se corria tudo na perfeição. esta é daquelas histórias em que o final se abstém, mas esperemos que termine “e os professores viveram felizes para sempre”.

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