barack obama

à mais de um ano na estrada, numa campanha prolongada e dura, este homem que não contava para a estatística demonstra agora ser a nova esperança americana, com objectivos muito bem definidos afirma que os americanos estão frustrados com os políticos de washington e que viram a sua vida andar para trás com clinton e bush; por não acreditarem nas soluções económicas dos políticos começaram a virar-se para a religião, porque a maioria das campanhas políticas abordam assuntos sociais como o direito ao uso de armas, os casamentos homossexuais ou por questões de fé. por isso compreende que muitas pessoas tenham sentimentos anti-imigrantes e contra acordos de comércio livre, por estarem amarguradas e frustradas com a sua vida. o “bittergate” pode ser problemático, porque coloca-o num discurso muito à esquerda, que pode ser perfeitamente brilhante nalguns estados, mas que na américa profunda pode suscitar sérias dúvidas sobre o seu posicionamento político. não é por acaso que nos últimos tempos tentam associar a sua candidatura aos sectores mais “liberais” do partido democrata. um dos seus lemas de campanha como forma de agregação na união de um país divido ideologicamente é “there’s no red américa and no blue america, there´s the united states of america”, vai ter de regressar a essa orientação para vencer.